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Intercâmbio no Canadá: Jovens Agricultores do RS Vão Explorar Práticas Agrícolas Inovadoras

Na última semana, a presidente da Emater/RS, Mara Helena Saalfeld, esteve no Canadá para finalizar os preparativos do projeto piloto Young Farmers. Este projeto selecionará 15 jovens agricultores do Rio Grande do Sul para participar de um intercâmbio com famílias canadenses, proporcionando uma troca rica de experiências e conhecimentos sobre práticas agrícolas inovadoras que podem ser adaptadas às suas realidades no Brasil.

Durante sua visita, Mara Helena explorou propriedades em Vancouver e Kelowna, que acolherão os jovens agricultores. Ela também visitou o Seymour Education Learning Center (SELC), onde os estudantes estarão matriculados. Acompanhada por Paulo Herrmann, presidente do PH Advisory Group, ela avaliou e selecionou as propriedades participantes, priorizando a diversidade de atividades agrícolas, como a produção de leite e carne bovina, cultivo de maçãs, apicultura, piscicultura e vitivinicultura. “As propriedades são exemplos de agricultura familiar e têm grande potencial para servir de modelo para os jovens aplicarem em suas próprias propriedades no Rio Grande do Sul”, destacou Mara Helena.

O intercâmbio terá uma duração total de oito meses e meio, começando em novembro de 2024 com aulas online de inglês no Brasil, e concluindo em setembro de 2025 com aulas presenciais no SELC College no Canadá, além de um período prático nas propriedades agrícolas.

Podem se inscrever jovens rurais entre 19 e 25 anos que tenham concluído o curso de Empreendedorismo e Desenvolvimento para a Juventude Rural, oferecido pela Emater/RS-Ascar, nas regiões administrativas de Caxias do Sul, Erechim, Ijuí, Lajeado, Passo Fundo, Pelotas e Porto Alegre.

De acordo com a Emater, as inscrições estão previstas para o segundo semestre de 2024 e deverão ser feitas nos escritórios municipais da Emater/RS-Ascar.

Enriquecimento Mútuo através da Troca de Conhecimentos

O intercâmbio entre jovens agricultores do Rio Grande do Sul e famílias canadenses é uma via de mão dupla, onde ambos os lados se beneficiam imensamente. Para os jovens gaúchos, a oportunidade de vivenciar práticas agrícolas inovadoras no Canadá representa um avanço significativo em termos de conhecimento e técnicas que podem ser adaptadas às suas realidades no Brasil. Eles terão a chance de aprender sobre novos métodos de cultivo, manejo de recursos naturais, e tecnologias que podem aumentar a eficiência e a sustentabilidade de suas próprias propriedades agrícolas.

Para as famílias canadenses, a interação com jovens agricultores brasileiros traz uma nova perspectiva e ideias frescas. Os brasileiros podem compartilhar suas próprias experiências e práticas agrícolas, muitas vezes desenvolvidas em condições climáticas e ambientais diferentes. Esta troca de conhecimentos pode levar à introdução de novas técnicas e abordagens que beneficiam ambas as partes, promovendo um ambiente de aprendizado contínuo e inovação agrícola.

Impacto da Troca Cultural no Desenvolvimento Agrícola

A troca cultural é um dos aspectos mais enriquecedores deste intercâmbio. Ao viver e trabalhar no Canadá, os jovens agricultores do Rio Grande do Sul não apenas aprendem novas técnicas agrícolas, mas também absorvem valores e práticas culturais que podem ter um impacto duradouro em suas vidas pessoais e profissionais. A imersão em uma nova cultura promove a abertura mental, tolerância e a capacidade de ver o mundo sob diferentes perspectivas.

Para as famílias canadenses, a convivência com jovens de outro país oferece uma visão direta das práticas e valores culturais do Brasil. Esta troca cultural pode inspirar novas formas de pensar e abordar a agricultura, levando a processos mais inclusivos e adaptáveis. Além disso, a criação de laços pessoais e profissionais entre brasileiros e canadenses pode resultar em parcerias de longo prazo, colaborações futuras e uma rede de contatos internacionais que beneficiam a agricultura de ambos os países.

A diversidade cultural, portanto, não só enriquece a experiência individual dos participantes, mas também melhora a prática agrícola ao introduzir novas ideias, métodos e um espírito de cooperação global.

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